quinta-feira, 13 de novembro de 2008


Leitura em Branco
se estiver a conversar com um cego sobre o sistema Braille, o mais certo é começar a ouvi-lo utilizar frequentemente duas expressões: ler a negro e ler a branco.
Provavelmente nunca tinha ouvido tal coisa mas é impossível não reconhecer a fantástica simplicidade com que assim se distingue a escrita "normal", a tinta, e a escrita Braille, um sistema de pontos salientes marcados, quase sempre a branco.
Há mais de 150 anos que o "Braille" é o meio usado por excelência pelos cegos para a leitura e escrita.
"Ler com os dedos" tornou-se tão vulgar para os cegos que, hoje em dia, não se pode pensar em qualquer programa de reabilitação que não passe pela aprendizagem do Braille.
É interessante notar que mesmo com o advento das novas tecnologias e o consequente aparecimento de formas de acesso alternativas, o Braille continua a ser o melhor meio de tomar contacto com a escrita.
Com a popularidade nos anos sessenta e setenta dos sistemas áudio, que encontraram nas cassetes um meio fácil e económico de produção de informação, começou a haver a tendência para o abandono do Braille. No entanto com o desenvolvimento das novas tecnologias, da electrónica e da informática nas décadas seguintes houve um incremento significativo do Braille.
Isto foi devido ao aparecimento dos computadores, das impressoras e linhas Braille, bem como programas de transcrição da grafia normal para a grafia Braille.
Para muitos cegos nada substitui o prazer de ler um livro, de tocar os pontos com os dedos ou sentir a textura do papel.
Luís Braille devia ter pouco mais de quinze anos quando inventou o seu código de escrita. O jovem francês, nascido em 1809 próximo de Paris, tinha cegado aos três anos de idade, após um acidente, mas não desistiu de tentar aprender. Uma bolsa de estudo permitiu-lhe ingressar, em 1819, no Instituto para Jovens Cegos, em Paris, onde se ensinava a ler através da impressão de textos em papel muito forte, que permitia dar relevo às letras.
O sistema não era perfeito, mas possibilitava a leitura. O pior era o momento de escrever era impossível. Braille interessou-se então por um sistema de escrita inventado pelo capitão Charles Barbier de La Serre - que cegara na Palestina - para transmissões nocturnas em campanha, também baseado em pontos em relevo, e melhorou-o.
Em 1829, publicou o primeiro manual onde o novo código que haveria de ficar para sempre com o seu nome aparecia sistematizado, mas existem alguns documentos que provam que o jovem Louis já utilizava este alfabeto há pelo menos cinco anos. Nesta sua primeira versão do alfabeto Braille, o sistema estava praticamente definido - seis pontos em duas filas verticais de três pontos cada, num total de 63 sinais - mas havia algumas combinações com traços que desapareceram oito anos depois, quando publicou a segunda versão da obra.
Este alfabeto, de 1837, permaneceu praticamente inalterado até hoje.
L. Braille morreu em 1852 mas deixou um legado imprescindível para a população cega mundial. A sua vida e a sua obra podem ainda hoje ser descobertos no museu francês com o seu nome, onde, entre outros documentos, se encontram alguns dos primeiros textos escritos no novo alfabeto, na sua adolescência.
Se deseja ficar a conhecer melhor este homem que, com a sua escrita, mudou o mundo dos cegos, leia a
Biografia de Louis Braille
O Braille é constituído por seis pontos dispostos em dois grupos verticais de três pontos cada. Este conjunto de pontos constitui um caracter. Por exemplo, o "E" com acento agudo é formado pelos seis pontos enquanto o "A" é formado apenas pelo ponto um, ou seja, o primeiro ponto do topo esquerdo do grupo de seis pontos.
Estes pontos são saliências no papel com um espaço entre eles muito reduzido, para que cada carácter ocupe o menor espaço possível, mas suficientemente afastados para serem facilmente percebidos.
Com apenas estes seis pontos é possível representar todo o alfabeto, distinguindo letras acentuadas, números, pontuação e todo o tipo de caracteres especiais, como os que são usados em matemática, física, música, etc. Isto é conseguido fazendo preceder o carácter especificado por um outro que lhe atribui o símbolo desejado.
Por exemplo, os números são representados pelas letras do alfabeto de "A" a "J" sendo que a letra "A" representa o número "1" e a letra "J" o número "0". Mas como distinguir um "A" de um "1"? Colocando antes da letra um sinal que, neste caso é o sinal de cardinal "#".

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Historia
Um Grupo de amigos constituido por Amanda , Caio , Daiane , Jessica alves , Marluci , Tamires e Jeferson se conheçeram no colégio , sempre se juntaram para participar de trabalhos voluntários , ajudando deficintes , quando pensavam no futuro eles almejavam juntar-se para construir uma fundação que ajuda-se cada vez mais pessoas com deficiencia.

Porém na faculdade els se viram distantes um do outro e não tiveram motivação para seguir seus sonhos adiantes , mesmo mantendo pouco contato a amizade e assim passaram-se os anos e foi esqueçida a ideia de construir a fundação.
9 anos se passaram mesmo sem se verem mantiveram o contato por telefone e internet , um dia Amanda decidio animar os amigos para se reencointrarem novamente ,porem no dia a surpresa conteve a alegria de todos notaram que jeferson estava cego , conta que recentemente sofreu um acidente,ao mesmo tempo que se chocaram com a noticia resurgio a motivação de por em pratica os antigos planos.
Um ano depois no dia 22 de julho de 2207 forma-se a empresa ALFA com intuito de facilotar o dia-a-dia de pessoas comnecessidades especiais com produtos de alta tecnologia e desgner avançados.